A Vida, tal como a conhecemos, só assim existe porque também sabemos da presença da Morte. Em “ Bodas de Sangue” a Morte é omnipresente, que mesmo sem estar é pressentida e advinhada. Mesmo quando está, há quem se recuse a vê-la.
Nos momentos em que os outros choram e amaldiçoam, Ela sorri. Não porque tenha maldade ou gozo do sofrimento alheio que provoca nos comuns mortais. Simplesmente, a Morte só conhece essa forma de estar, é intrínseco a si própria. Apenas sabe ser implacável, imponente e certeira.
Cátia Godinho Semedo
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