quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A Lua

A Lua quer acrescentar ao seu conhecimento a sabedoria da morte mas não quer ser como ela, quer continuar com os seus raios sensuais e luz brilhante. Procura o calor onde o comum dos mortais só vê o desconforto. 
Do inicio ao fim da história a lua saboreia todos os momentos que chamam pela morte, pois é aqui que sente o seu maior poder… saber sempre o fim da história.
“…Não, não podem escapar!!...”.
Raquel Saraiva 

A Vizinha

Esta mulher amiga, solidária, partilha com a "Mãe" a perda de um filho. Mas com toda a força feminina que lhe é inerente, conseguiu calar a dor, aguentar as agruras da vida em prol de um bem maior: cuidar dos vivos, da sua gente. Ao visitar a "Mãe" é, para esta, um elo com o mundo exterior, contando-lhe o que sabe sobre a vida da "Noiva".

No entanto ao presenciar o drama da boda, revive através da tragedia, a perda inestimável do filho, despertando afinal a dor meramente adormecida...

Maria José Sobral de Oliveira